se rola-se uma foto pro instalgram do episódio, seria assim? |
2013
não começo exatamente do jeito que eu queria, mas não foi de todo ruim, e
curiosamente eu fiquei lembrando desse episódio do TBBT em que eles passam a
virada do ano na loja de quadrinhos com fantasias de mercado, e reparei que dos
projetos do ano passado que quero dar continuidade nesse ano é cosplay. Eu não
sei dizer o que motiva as outras pessoas a começar a fazer cosplay, mas pra mim
é foi a vontade de participar da brincadeira praticamente principal de todos os
eventos. Eu ia definir cosplay como A atração principal, o mainstream de todo
evento, mas apesar de que não dá pra geralizar, a de convir que sem cosplay, o
evento perde muioto do charme! Eu vou em eventos desde antes do AnimeClub
Canoas virar AnimePoint e o AnimeXtreme ter rolado no colégio que mais deixou
saudade nos frequentadores mais oldschool, e eu não lembro de me questionar
quando começaria a fazer cosplay, até que em 2011 eu li uma mangá e, de todos
esses anos nessa indústria vital, eu me identificava de uma forma muito curiosa
por um personagem. Ral, do mangá Ral e Grad, do mangaká Takeshi Obata (que
concebeu Death Note), é um guri de 15 anos que desde bebê foi inclausuado numa
bolha de magia quando a sombra Grad se apossou do seu corpo e, com muito receio
que fosse dar merda, o rei, muito inteligente, mandou aprisionar! palmas pra
essa cagada que tu fez, rei, palmas!
É uma
história em 4 edições que até onde eu sei só eu li, mas o que importa é que o
visual e o espírito do personagem me motivou a pensar em como faria o cosplay
do Ral. No fim das contas, Ral foi engavetado e deu lugar ao Edward Elric, que
veio a ser meu 1º cosplay. Tive muita ajuda pra confecção desse cosplay: a Juka
Crasoves me mostrou os tecidos ideais, o Cris da CosplayRS me meu o norte na
confecção dos acessórios e além disso a Clara me emprestou a peruca pro evento
:) Fazer o cosplay do Fullmetal Alchemist teve 2 momentos impagáveis: o 1º foi
fazer a mão da prótese do personagem de primeira e ficar muito satisfeito
comigo mesmo, e 2º foi alguém me perguntar aonde eu comprei a cinta e poder
dizer "fui eu mesmo que fiz!" com uma satisfação que só um cosplay
conhece! Depois que passou o Anime RS que foi onde eu estreei o cosplay, eu
fiquei meio desmotivado, não era minha wibe passear pelo evento esperando que
alguém tire uma foto minha, eu precisava de mais, foi então, que meses depois,
a Anime Pel anunciou uma etapa seletiva YCC na que foi a última edição do
AnimaTRI. Eu precisava aproveitar essa oportunidade, e hoje posso olhar pra
trás e lembrar da Otávia anunciando meu nome como 3º colocado na etapa.
Confeccionar a máscara, elaborar o roteiro, gravar as vozes do Escamoso e do
Mumm Rá na 1ª tentativa de imitá-las, contar com a ajuda do meu bruxo Freelancer,
e da minha amada pra apresentação que nem ao menos teve ensaio, apenas uma
combinação do que deveria acontecer, ir ao centro do palco e antes que aquele 1
minuto de apresentação encerra-se ouvir as palmas do público, foi muito mágico
pra mim. Tudo isso só serviu pra eu ter mais vontade ainda de continuar
cosplayando, de deixar a imaginação estabelecer meu próximo projeto, meu
próximo momento de brilhar como já vi muitos brilharem, de sentir que sou muito
bom em algo :) Cosplay é descobrir uma habilidade, é se preparar meses pra
curtir um fim de semana, é pensar na próxima personagem que vai homenagear no
próximo evento. E pra ti, o que é cosplay?
COSPLAY
É...
...FAZER
UMA PASTA "PROJETOS"
...BAIXAR
TUTOS E FICAR MAIS PERDIDO QUE ANTES
...FICAR
HORAS PROCURANDO PERUCA NO EBAY
...TIRAR
INCONTÁVEIS PRINTS DE TODOS OS ÂNGULOS POSSÍVEIS DA PERSONAGEM
...NÃO
ENCONTRAR A MALDITA ESTAMPA DA ROUPA DA PERSONAGEM
...RECEBER
A PERUCA UM DIA DEPOIS DO EVENTO
...PASSEAR
PELO EVENTO ESQUIVANDO DOS PISÕES NA CAPA
...ACERTAR
OS OUTROS COM ARMAS, ASAS OU OMBREIRAS ENORMES
...PERDER
A PACIÊNCIA E QUEIMAR OS DEDOS COM COLA QUENTE
...PINTAR
ALGO COM SPRAY E PESTIAR A CASA INTEIRA
...TERMINAR
O COSPLAY DENTRO DO EVENTO